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terça-feira, 18 de abril de 2017

Governo prossegue com pagamento dos servidores nesta sexta


O Governo do RN segue o pagamento do funcionalismo nesta sexta-feira (21), quando deposita uma parcela de R$ 4 mil a todos os 22.131 servidores ativos, aposentados e pensionistas que recebem acima de R$ 4 mil. A soma do montante chega a R$ 88,5 milhões.

O complemento dos salários deste grupo será pago em breve, sem distinção entre ativos, inativos e pensionistas, a partir da disponibilidade de recursos.

É importante ressaltar que desde o dia 13 de abril, 80% dos servidores já receberam integralmente seus vencimentos.

Fonte: Assessoria de Comunicação da SEPLAN-RN

Cosern lança aplicativo e clientes podem solicitar serviços pelo celular


A Cosern, empresa do Grupo Neoenergia, lançou nesta segunda-feira (17) um aplicativo gratuito para smartphones (disponível para os sistemas Androide, IOS e Windows Phone) para ampliar o acesso dos seus 1,4 milhão de clientes aos serviços oferecidos pela Distribuidora.

Além da comunicação de eventual falta de energia, o cliente pode utilizar o aplicativo para solicitar a segunda via da conta, religação de energia, consultar o histórico de consumo e de faturas em aberto. É tudo fácil, rápido e gratuito.

Para acessar e baixar o novo aplicativo, o consumidor deve entrar nas lojas de compras disponíveis nos smartphones, buscar “Cosern” e instalar gratuitamente. É preciso realizar um cadastro com número do CPF ou CNPJ, da Conta Contrato e telefone de contato. Os dados cadastrais do cliente irão facilitar a localização da ocorrência, agilizando o tempo de atendimento.

Além do novo aplicativo, a Cosern disponibiliza outros canais de relacionamento com seus clientes, facilitando a realização de diversos serviços, também nas 169 agências físicas e nas redes credenciadas espalhadas por todo estado. Serviços comerciais e operacionais também podem ser acessados por meio do site (www.cosern.com.br) e pelo telefone 116.

Fonte: Departamento de Comunicação Institucional | CSU

Pesquisadores da UFRN estudam tecnologia Eletroquímica como metodologia para descontaminação de água


A tecnologia Eletroquímica é uma alternativa para se aplicar no processo de descontaminação da água, seja ela proveniente de indústrias ou residuárias, de estações de tratamento de esgoto. É o que defende uma linha de pesquisa, desenvolvida desde 2010, pelo Laboratório de Eletroquímica Ambiental e Aplicada (LEAA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A proposta difere dos métodos mais convencionais utilizados atualmente, como reflete o professor Carlos Alberto Hutle, que tem estado à frente de diversas pesquisas voltadas para essa área. “Geralmente, tratamento biológico, tratamento psicoquímico, cloração, absorção, carboxilado, filtração e decantação são processos cotidianamente usados nas indústrias, em estações de tratamento de esgoto e estações de purificação de água”, aponta.

A eletroquímica tem a pretensão de se fixar como uma alternativa diante de tantas outras desenvolvidas nas engenharias, na química e nas ciências biológicas. O LEAA estuda a aplicação da tecnologia a partir do seguinte procedimento: compartimentos com propriedades específicas (conhecidos como células eletroquímicas), que são alimentados por uma fonte de alimentação elétrica, são colocados em contato com a água que se pretende purificar; a condutividade entre ambos permite que uma corrente elétrica consiga ser transportada ou passada pela água produzindo oxidantes, que reagem com os compostos orgânicos (poluentes). Dependendo da complexidade de suas moléculas, os compostos orgânicos são fragmentados até resultar apenas em dióxido de carbono e água.

O objetivo é tentar diminuir a maior quantidade possível de compostos orgânicos presentes na água para poder reutilizá-la, devolvê-la ou descarregá-la em algum tipo de sistema aquático sem prejudicar o ecossistema.

Carlos Alberto Huttle explica que o laboratório monitora a eficiência da sua tecnologia sintetizando efluentes provenientes de diferentes situações como chorume, água doméstica, de indústria têxtil, água de lava jato, de estação de tratamento de esgoto, e água contaminada com petróleo, simulando condições reais. “ Trabalhamos em formato bancada, dentro do laboratório e aos poucos vamos elevando os processos. Já temos reatores que chegam a tratar de 10 até 50 litros de água, dependo do caso que a gente quer estudar”, relata.

São variadas as alternativas de aplicação da tecnologia Eletroquímica nas águas. As metodologias mais utilizadas são a oxidação eletroquímica direta, quando trata o efluente, diretamente através da célula eletroquímica do reator, e a oxidação eletroquímica indireta, quando produz um oxidante que vai reagir com um composto orgânico.

Essas duas aplicações são pesquisadas em países como: Estados Unidos, Alemanha, Itália, França, Espanha, China, Japão, Índia, México, Chile, Venezuela, Colômbia e Rússia. O professor Carlos Alberto ressalta que existem outras tecnologias adicionais que estão relacionadas com a eletroquímica, como a eletroredução, por exemplo, que podem ser aplicadas em outros tipos de efluentes. Ele afirma que os critérios de escolha da tecnologia mais adequada vai depender do sistema que está sendo trabalhado. 

“Em determinados casos uma tecnologia não é suficiente para o tratamento de um efluente. Então eu posso dizer que a tecnologia eletroquímica deve ser aplicada em algumas situações, porque em outras ela não dá conta. Como toda outra pesquisa, precisa de mais tempo para ser desenvolvida para que seja aplicada em casos nos quais ela é pouco eficiente. A tecnologia eletroquímica surge como uma alternativa, não como uma solução global para todos os problemas”, destaca.

Estação de Tratamento de Esgoto da UFRN


Desde 2012, Carlos Alberto desenvolve um projeto interno que estuda a aplicação da tecnologia eletroquímica para o tratamento dos efluentes da estação de tratamento de esgoto da UFRN.

O processo de tratamento direto dos efluentes com a tecnologia eletroquímica ainda não está sendo aplicado na estação mas, o projeto tem atuado sob outra perspectiva: interferindo na etapa de cloração da água. A estação tem um tratamento terciário, e sua penúltima etapa é a cloração, no qual é injetado o cloro, que oxida os compostos orgânicos. Em 2015, o laboratório começou a produzir o cloro eletroquimicamente. 

De acordo com o professor, a principal vantagem está na maior velocidade em que se produz uma quantidade de cloro suficiente para tratar o efluente e controlar o seu processo, e na economia de gastos financeiros. “Na metodologia tradicional, era utilizado um cilindro que precisava sempre estar sendo reabastecido, ou seja, era necessário comprar o cilindro. No caso da nossa tecnologia a gente vai plugar o cilindro na corrente elétrica , e vamos produzir o cloro cada vez que a gente desejar”, explica.

Limitantes

A aplicação em larga escala da tecnologia eletroquímica para o tratamento da água possui, atualmente, dois limitantes. O primeiro que, segundo Carlos Alberto é discutido na maioria dos congressos em que é apresentado é a utilização de energia elétrica na metodologia.

Ele afirma, porém, que essa questão pode ser superada na medida em que outras tecnologias sustentáveis como a energia solar e a energia eólica, ganhem espaço. “A união dessas tecnologias pode gerar de fato uma economia sustentável, pois diminui os gastos e, por sua vez, aplicamos aquela energia que produzimos para poder descontaminar a água”, defende.

Outro limitante destacado pelo professor é a falta de abertura das indústrias para permitir a coleta de amostras para os estudos e a falta de confiança para financiar projetos de pesquisa. Ele afirma que essa dificuldade foi determinante para que o projeto direcionasse seus estudos para a Estação de Tratamento de Esgoto da Universidade.

“Como a gente não encontrou portas abertas na iniciativa privada nos voltamos para a Universidade. Temos demorado bastante, mas tenho a certeza de que vamos aplicar a nossa planta de tratamento de pequeno, mediano ou de um porte maior. Talvez ela não vá substituir integralmente o método que está sendo utilizado, mas vai estar sendo aplicada, e quando ela começar a ser aplicada de fato, vai começar a gerar interesse por parte da indústria, aí talvez a iniciativa privada começa a injetar financiamento , e começamos a estudar o caso deles”, acredita.

Serviço

Os estudos envolvendo a aplicação da tecnologia eletroquímica na Estação de Tratamento de Esgoto da UFRN, entre outros desenvolvidos pelo Laboratório de Eletroquímica Ambiental e Aplicada (LEAA) vão ser apresentados no XXI Simpósio Brasileiro de Eletroquímica e Eletroanalítica (SIBEE).

O evento é promovido pela UFRN e acontece entre os dias 17 e 21 de abril no Hotel Holliday INN, bairro de Lagoa Nova, em Natal. O Simpósio tem como proposta servir de intercâmbio entre pesquisadores de diferentes nacionalidades e áreas de estudo.

Assessoria de Imprensa
Centro de Biociências
Universidade Federal do Rio Grande do Norte

“RN continua livre de aftosa”, destaca superintendente da Agricultura


O superintendente federal do Ministério da Agricultura, Getúlio Batista, reafirmou, em entrevista a 96 FM nesta segunda-feira (17), que o Rio Grande do Norte continua com o rebanho certificado livre de aftosa com vacinação.

O RN foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de aftosa ainda em 2014. Desde então o Ministério da Agricultura vem acompanhando a qualidade gado potiguar e não registrou variação. 

“Sabemos que temos um rebanho de qualidade e com boas genéticas. Por isso o Ministério vem acompanhando o nosso estado. O nosso estado continua com a certificação de área livre de aftosa com vacinação, sem conformidade. Nossa função é garantir todo o suporte para que essa certificação continue”, disse.

Além do monitoramento, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para ampliar a participação do Brasil no mercado exterior. O Brasil possui o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo, com mais de 215 milhões de cabeças. O agronegócio representa 21% do PIB brasileiro com mais de R$ 1,27 trilhões em faturamento.

Videomonitoramento reduz índices de criminalidade e violência em São Gonçalo do Amarante


O município de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, começou a operar esse mês o sistema de videomonitoramento, instalado pela Interjato Soluções, nas principais vias de acesso e já constata uma redução nos índices de criminalidade e violência.

De acordo com o secretário municipal de Relações Institucionais, João Eider, os resultados poderão ser ainda melhores após a conclusão de todo o sistema. "O sistema de câmeras de monitoramento, colocado para funcionamento pela Prefeitura, dentre outras, tem sido uma contrapartida que o Município tem dado para a segurança. Através delas já evitamos assaltos, roubos de veículos e até auxiliamos em investigações da Polícia Civil", contou.

O sistema da Interjato Soluções, empresa potiguar especializada em conectividade, conta com uma sala de comando e nove câmeras localizadas nas ruas estratégicas. Seis já foram entregues, as outras três devem estar concluídas nas próximas semanas. 

Erich Rodrigues, diretor da empresa, explicou que o sistema de monitoramento auxiliará na segurança pública com o monitoramento 24 horas por dia, inclusive com um sistema de armazenamento, e que será administrado pela Secretaria Municipal de Defesa Social. "Essa é mais uma ferramenta em que a tecnologia ajuda a população", concluiu.

Reforma terá idade mínima de 62 anos para mulher se aposentar


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse hoje (18) que o projeto de Reforma da Previdência trará uma diferenciação na idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres. “Não há definição ainda, na medida em que o relatório será apresentado amanhã [19], mas a visão do relator é algo que se situa ao redor de 62 anos [para as mulheres; 65 anos para os homens]”, disse.

A mudança irá constar no substitutivo elaborado pelo relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), ao texto original enviado pelo governo. A proposta original do Executivo prevê que as mulheres poderiam ter acesso ao benefício da aposentadoria a partir dos 65 anos, mesma idade dos homens. A equiparação gerou a reação de vários setores e motivou intensa negociação entre o governo e os parlamentares. O parecer deve ser lido amanhã (19) na comissão especial da Câmara que debate o tema.

Meirelles esteve reunido hoje, no Palácio da Alvorada, com o presidente Michel Temer, outros ministros e deputados da base aliada do governo. Segundo ele, as mudanças que estão sendo negociadas com o Congresso são necessárias para viabilizar a aprovação de um projeto que assegure a eficiência e eficácia fiscal da reforma. Disse, ainda, que todas as mudanças já estão precificadas e o governo espera que a reforma se aproxime 80% da proposta original.

“Portanto, é um reforma que está dentro dos parâmetros que nós definimos como importante para que o equilíbrio fiscal do país seja restabelecido e, portanto, a negociação é da maior relevância”, disse.

Processo de discussão

Segundo o ministro da Fazenda, o projeto está sendo negociado para atender também as demandas dos senadores e a expectativa é que não haja grandes modificações no texto durante a tramitação no Senado. “O relatório não está pronto. Hoje é uma parte importante do processo de discussão”.

Após o café da manhã hoje no Palácio da Alvorada, o deputado Paulo Pereira (SD-SP) criticou a idade mínima para aposentadoria e defendeu que as negociações em torno desse ponto continuem.

“Em relação à aposentadoria, a cada dois anos cresce 11 meses para as mulheres e dois anos para os homens até chegar aos 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. Acho que o governo tem que continuar negociando para melhorar essa fórmula. Considero que 62 anos para mulheres é muito alto ainda e 65 para homens é inaceitável”, disse.

O ministro da Secretaria-Geral de Governo, Antonio Imbassahy, disse que, com as alterações acordadas entre o governo e o relator, aumentou a disposição dos parlamentares em aprovar a reforma. “Pelo que a gente pode perceber, o ambiente modificou bastante, há realmente uma expectativa favorável para a aprovação da reforma da Previdência”, disse o ministro.

Parecer do relator

A diferenciação na idade mínima entre homens e mulheres também foi incluída pelo relator nas regras de transição. Segundo o relatório preliminar, não há corte de idade para entrar na transição e, neste período, o limite de idade para se aposentar é de 53 anos para a mulher e 55 para o homem.

O chamado pedágio sobre o tempo de contribuição durante a transição seria de 30% e não 50% como proposto inicialmente. Maia reduziu também de 49 para 40 anos o tempo máximo de contribuição para o trabalhador receber o benefício integral da aposentadoria.

Se o trabalhador exerce atividade considerada de risco, o tempo total pode ser reduzido para 35 anos.

Para os trabalhadores rurais, a idade mínima para se aposentar foi alterada de 65 para 60 anos, com 20 anos de contribuição, em vez de 25 como proposto originalmente pelo governo. A alíquota de contribuição do trabalhador rural também deverá ser reduzida, não podendo exceder 5%, como é feito com o trabalhador urbano de baixa renda.

Segundo a proposta do relator, professores e policiais poderão se aposentar aos 60 anos, com 25 anos de contribuição e 20 anos de exercício de atividade de risco. O relator manteve a proposta de inclusão dos parlamentares no regime geral da Previdência, com a previsão de aposentadoria a partir dos 60 anos.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a pensão continuarão a ser vinculadas ao salário mínimo. No caso das pensões, o relator prevê o acúmulo de aposentadoria e pensão de até dois salários mínimos e, para os demais casos, mantém a possibilidade de opção pelo benefício de maior valor.

A leitura do relatório completo está prevista para ocorrer amanhã (19) na comissão especial da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados.

Fonte: Agencia Brasil EBC