O corpo da jovem de 17 anos que morreu dez dias após ser estuprada, agredida e arremessada do alto de um penhasco no interior piauiense foi enterrado nesta segunda (8) em Castelo do Piauí, distante 190 quilômetros da capital, Teresina. A garota morreu no início da noite de domingo no Hospital de Urgência da capital.
Grupo recolheu e entregou flores para as vítimas do estupro coletivo ocorrido em Castelo do Piauí (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Segundo a Secretaria de Saúde, a jovem teve esmagamento da face e lesões no pescoço e no tórax. A equipe médica não conseguiu evitar as complicações decorrentes das hemorragias. A prefeitura de Castelo do Piauí, cidade com 18 mil habitantes, decretou luto de três dias.
Uma segunda vítima recebeu alta ontem e as duas restantes permanecem internadas, com previsão de alta ainda essa semana. No último dia 27, a garota e mais três amigas, com idades entre 15 anos e 17 anos, foram encontradas pela Polícia Civil violentadas e desacordadas.
De acordo com o delegado Willame Moraes, as meninas foram a um ponto turístico próximo à cidade para fazer fotografias. Nesse local, elas foram abordadas, amarradas e amordaçadas e durante duas horas sofreram violência sexual. Quatro menores foram apreendidos e um adulto preso, todos envolvidos no crime.
Entenda o caso
Um crime bárbaro chocou a população da cidade de Castelo do Piauí, a 190 Km de Teresina. Quatro adolescentes foram brutalmente agredidas, estupradas e depois amarradas n o dia 27 de maio.
De acordo com as polícias civil e militar, as garotas teriam saído para tirar fotos em um ponto turístico distante alguns quilômetros da zona urbana, quando foram rendidas por cinco pessoas. Logo após o crime a polícia apreendeu quatro menores, sendo que dois deles confessaram o crime e contaram, em depoimento, os detalhes sobre a ação criminosa.
As vítimas, duas garotas de 17 anos, uma de 16 e outra de apenas 15 anos foram encontradas algumas horas depois do crime e foram levadas ao hospital de Castelo e logo depois transferidas para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Uma delas está em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva com traumatismo craniano.
No dia do crime, o clima de revolta tomou conta da cidade. Vários populares se aglomeraram na porta da delegacia e chegaram a atear fogo em pneus em protesto pela falta de segurança.
Fonte: Blog do Rubinho Cordeiro e G1PIAUÍ
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