Coordenadora da ala de passistas da Portela, Nilce Fran deu dicas às passistas-garis – Foto: Irapuã Jeferson
Enquanto muitas musas gastam horas na academia para ficar saradas para o Carnaval, algumas passistas de escolas de samba do Rio de Janeiro usam de outro artifício para chegar com tudo em cima na Avenida.
Thamires, de 20 anos, trabalha como gari limpando as ruas de Botafogo – Foto: Irapuã Jeferson
Em vez de “puxarem ferro” na musculação, elas recorrem mesmo à boa e velha vassoura. Garis há muitos carnavais, Thamires Mattos (Império Serrano) e Gleice de Souza (Acadêmicos do Cubango) queimam as calorias deixando a cidade limpa. Durante o dia, as duas dão expediente varrendo as ruas e, à noite, se acabam de sambar nas quadras de suas escolas de coração.
Passista da Cubango, aos 27 anos Gleice varre as ruas e trabalha com reciclagem de lixo – Foto: Irapuã Jeferson
Em 1997, o gari Renato Sorriso ganhou fama ao sambar enquanto varria a Marquês de Sapucaí, logo após o desfile de uma escola. O sucesso com o público foi tamanho que a “dancinha” de improviso acabou virando tradição do Carnaval do Rio.
Fonte: SambaArrazo
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