O último final de semana teve o registro de mais 22 homicídios no estado do Rio Grande do Norte. Segundo informações do Observatório da Violência Letal Intencional do RN (OBVIO), somados aos demais casos, o número total de assassinatos no ano de 2017 cresceu para 910.
Em comparação com os dados do mesmo período no ano anterior, os números mostram uma diferença superior de 207 homicídios. Ainda de acordo com o OBVIO, o número tem crescido anualmente em comparação com outros anos. Em 2015, o registro foi de 603 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e no ano de 2016, 702.
O número de femicídios também alavancou. Segundo o observatório, foram registrados 48 casos apenas no estado no ano ano de 2017. Em 2016, haviam sido registrados 35 no mesmo período. Cerca de 10 feminicídios foram registrados até o momento.
Números
Dentre os assassinatos registrados durante o fim de semana:
11 (50%) ocorreram em vias públicas;
5 (22,73%) dentro de residências;
2 (9,09%) em frente a residências;
1 (4,55%) em bar ou festa;
1 (4,55%) em mangues ou beira-rios;
1 (4,55% em povoados ou sítios;
1 (4,55%) em terrenos baldios.
Sobre as regiões onde foram registrados os crimes:
9 (41%) aconteceram na região Leste do estado;
6 (27%) aconteceram na região Agreste do estado;
4 (18%) aconteceram na região Oeste do estado;
1 (14%) aconteceu na região Central do estado.
Sobre as armas utilizadas de forma letal:
A arma de fogo foi utilizada em 16 (73%) casos;
Armas brancas foram utilizadas em 4 (18%) dos casos;
Um objeto contundente foi usado em 1 (4%) caso;
Por espancamento em 1 (4%) caso.
Sobre os dias das ocorrências:
Na sexta-feira, foram registrados 3 (13,64%);
No sábado, foram registrados 9 (20,91%);
No domingo, foram registrados 10 (45,45%);
Os municípios de Caicó, Ceará-Mirim, Macaíba, Mossoró, São José do Campestre, São Paulo do Potengi e Natal registraram 2 homicídios cada. Já os municípios de Monte Alegre, Nísia Floresta, Parazinho, Parnamirim, Pedro Velho, São Francisco do Oeste, Ipanguaçu e Taipu registraram 1 assassinato cada.
Fonte: Agora RN
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