Frio chegou a congelar borda do Lago Michigan, em Chicago
(Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP)
Vinte pessoas morrem nos EUA devido a grave onda de frio
Uma onda severa de frio que prevalece em amplas áreas dos Estados Unidos (EUA) deixou pelo menos 20 pessoas mortas por congelamento e em acidentes de trânsito por causa do tempo.
Uma forte massa de ar do Ártico trouxe um frio severo na região do meio-oeste até o leste do país, nesta semana. Sérias precipitações de neve e temperaturas recordes foram registradas na área.
No Estado de Indiana, duas pessoas morreram em um acidente de trânsito, por causa da situação climática. Em Michigan, um homem de 70 anos de idade foi encontrado congelado e morto fora de sua casa.
Nevascas causaram o cancelamento de mais de 1.400 voos em dois aeroportos de Chicago, nessa quinta-feira (31). O número de cancelamentos de voo ultrapassou 4 mil nos últimos três dias.
Fonte: Agencia Brasil EBC
A capital mais quente do Brasil neste verão é o Rio de Janeiro. Levantamento do G1 com o Climatempo, usando dados do Inmet, apontou que, até a última quinta-feira (31), em 24 dias, a máxima mais alta foi da Cidade Maravilhosa - cujo janeiro de 2019 foi o mais quente desde 1922.
Na média das máximas, o Rio ficou com 38 graus, isolado em primeiro lugar. Na sequência vêm Boa Vista (RR), com 35º; Vitória (ES), com 34º; e Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Teresina (PI), com 33º.
E fevereiro não será muito diferente. Para esta sexta (1) e o fim de semana, a previsão é de com sol e muito calor, com termômetros passando dos 40ºC.
Por que tanto calorão?
A culpa é do El Niño, que nem chegou ao auge. O aquecimento acima dos padrões das águas do Oceano Pacífico, que de tempos em tempos mexe com o clima de toda a América do Sul, não só elevou as temperaturas no Rio: também reduziu as chuvas.
A máxima prevista para esta quinta-feira (31) era de 42ºC, o que roubaria do 3 de janeiro o título de dia mais quente do ano. A máxima, entretanto, ficou em "apenas" 37,7 graus, ainda assim suficiente para ficar acima de todas as outras capitais mais uma vez, à frente de Palmas, que nesta quinta teve máxima de 36,8 °C.
O primeiro mês de 2019 teve outro recorde, que não era batido havia quase 100 anos: só em 1922 fez mais calor na cidade, na média.
Fonte: G1
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