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quinta-feira, 2 de maio de 2019

VENEZUELA: Guaidó convoca novos protestos para hoje para tentar derrubar Maduro


O líder do parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, convocou ontem todo o país às ruas para continuar nesta quarta-feira o que chama de "Operação Liberdade", com a qual espera derrubar o presidente Nicolás Maduro.

"Maduro não tem apoio nem respeito das forças armadas, muito menos do povo da Venezuela porque não protege ninguém, não oferece resultados, não oferece soluções", disse Guaidó em um vídeo divulgado nas suas redes sociais.


EUA afirmam que ação militar na Venezuela é possível "se for necessário"

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nesta quarta-feira que a ação militar é possível, se for "necessário", para favorecer uma transição política na Venezuela, um dia depois do levante liderado pelo líder opositor Juan Guaidó.

"A ação militar é possível. Se isso é o que for necessário, será isso o que os EUA farão", disse Pompeo em entrevista à emissora "Fox" nesta manhã.


Milhares protestam contra Maduro enquanto impasse na Venezuela provoca tensões entre EUA e Rússia
Apoiadores do líder da oposição na Venezuela, que muitos reconhecem como presidente de fato do país, Juan Guaido, participam de protesto contra o presidente Nicolas Maduro, em Caracas. 1/5/2019. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

CARACAS (Reuters) - Milhares de manifestantes protestaram na Venezuela nesta quarta-feira para tentar forçar o presidente socialista Nicolás Maduro a deixar o poder enquanto crescem as tensões entre a Rússia e os Estados Unidos sobre o impasse político no país membro da Opep. 

O líder opositor Juan Guaidó pediu “a maior marcha” da história da Venezuela e havia na véspera pedido que os militares o apoiassem, mas a liderança das forças armadas até agora permanece leal a Maduro, que está no poder desde 2013. 

“Se o regime pensou que havíamos chegado à pressão máxima, eles não podem nem imaginar”, disse Guaidó a milhares de apoiadores em Caracas. “Precisamos continuar nas ruas”. 

Sob sol escaldante, manifestantes bateram tambores e levaram bandeiras venezuelanas pedindo “liberdade”. Em outro local em Caracas manifestantes com os rostos cobertos com camisetas, atiraram projéteis de uma passarela em oficiais da Guarda Nacional que estavam abaixo. Os militares responderam com bombas de gás lacrimogêneo.

A oposição venezuelana já promoveu uma série de protestos de rua contra Maduro, mas fracassou em tirá-lo do poder, apesar da profunda recessão econômica e da hiperinflação.

Guaidó - que dirige a Assembleia Nacional, liderada pela oposição - é reconhecido como presidente legítimo da Venezuela pelos Estados Unidos, União Europeia e Brasil, entre outros, mas Maduro é apoiado por Rússia, China e Cuba.

Fonte: AGENCIA EFE - REUTERS

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