Somente 9 cidades possuem na rede pública de saúde equipamentos para exames de mamografia no Rio Grande do Norte. E a espera para conseguir um teste do tipo na rede estadual de saúde leva de 10 meses a um ano. Essa situação prejudica muito o combate ao câncer de mama, que no mês de outubro, nacionalmente, conta com campanha de conscientização.
Um dos principais alertas feitos é sobre a importância de fazer essas verificações para conseguir identificar a doença o quanto antes, o que gera resultados melhores no seu combate. A imunologista Uianê Azevedo, do Hospital Universitário Onofre Lopes, explica que para todos os tipos de câncer o mais importante é ter um diagnóstico precoce. No caso do câncer de mama, são exatamente as mamografias que ajudam nessa identificação.
No Rio Grande do Norte existem 27 mamógrafos. Desses, apenas cinco equipamentos têm capacidade de identificar a posição exata do tumor. De acordo com Uianê Azevedo, teoricamente esses 27 equipamentos deveriam ser suficientes para atender adequadamente o RN, porque o cálculo feito prevê um mamógrafo para cada 240 mil habitantes.
“Seria suficiente para nossas pacientes mulheres terem uma assistência boa, fazer sua mamografia e ter como dar esse diagnóstico. Mas eu não sei o que acontece… Onde estão esses mamógrafos? Será que todos estão funcionando? Eu não sei responder”, disse a médica.
A Secretaria de Saúde do estado informou que há mamógrafos disponíveis em nove cidades: Natal, Mossoró, Pau dos Ferros, Caicó, Santa Cruz, Currais Novos, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Alexandria. De acordo com a Sesap, a capacidade é de 116 mil exames por ano, o que é suficiente para atender toda a demanda do RN.
FONTE: OP9
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