Ao contrário do primeiro filme dos Vingadores - entrei sem entusiamo para mais um filme de herói qualquer, e sai da sala tomada por sintomas de fã - dessa vez a expectativa foi enorme desde os primeiros teasers. Cada teaser eram tears.
Nesse quarto filme da franquia, prestes a tomar o primeiro lugar de Avatar, nem que tenha que ser relançado, só mostra o poderio de conquista e referência que a UCM vêm obtendo ao longo desses anos.
Vingadores: Ultimato começa com cenas dramáticas. A primeira que remete a Guerra Infinita e a segunda é de grande apreensão. Logo após, com todos reunidos, tudo transcorre de forma rápida, gloriosa e decepcionante.
A história acaba aqui?
Como prosseguir?
É o que os heróis também pensam.
A figura do Thor fora de forma é o ápice dos sentimentos de vácuo dos heróis. Desolação. Não há mais nada o que fazer.
Porém, a historia nos leva para um caminho inesperado e graças a um rato - o ponto de partida para o levantar.
Todos se reúnem novamente para uma nova chance. Neste momento Tony Stark se torna um pouco relutante - a vida encaminhada, uma filha pequena para cuidar. Mas recorda do Peter Parker. As cenas dele com a pequena garota é de uma naturalidade e percebemos quanto Tony mudou. E mudou de endereço também.
Com a ajuda também do professor Hulk - a cena mais cômica é com ele na lanchonete - eles resolvem ir em busca das seis Jóias do Infinito nem que tenham de envolver outros filmes da UCM causando assim situações estranhas.Aqui é onde ocorre uma certa confusão no enredo para uma compreensão mais clara, como no caso do Bruce e a Maga Suprema sobre Doutor Estranho. Ponto negativo.
Depois da missão ser bem sucedida, mas com a primeira grande e lastimável perda que acontece no imperdoável planeta Vormir - pra fato de curiosidade, planeta filmado nos lençóis maranhenses - eles partem para uma outra missão suicida. Quem colocar a manopla?
Ao mesmo tempo, Nebulosa do passado está aprontando.
A partir daqui é o começo da grande virada,a história vem com força total junto da delicadeza de uma cena que respira esperança.Bela cena quando Homem Formiga está admirando a paisagem pelos vitrais. E logo vem o grande impacto.
O grande impacto vem pra derrubar de vez os heróis e o nome dele é Thanos,um dos melhores vilões da UCM junto do Killmonger.Uma grande luta ocorre entre eles com a belíssima cena do Capitão América se tornando digno - repare a cena onde todos estão reunidos confraternizando em Era de Ultron - Mesmo assim os heróis são derrubados e Capitão América, derrubado, mais uma vez se mostra um exemplo.
Logo em seguida,quando tudo está acabado, espetacularmente, vem algo ainda mais grandioso e surpreendente nesse filme.Capaz de deixar os espectadores em rios de lágrimas.Os melhores momentos estão aqui e as imprescindíveis presenças de Capitã Marvel e do gigante Homem Formiga.
As heroínas ajudando Peter Parker é outro belo momento, mas um pouco demagogo.
O momento de Tony Stark e Stephen Strange lembra um pouco Bran de Game of Thrones.
Por seguinte, perdemos mais um herói para estabelecer,de vez, a vitória.Uma cena bem interpretada, onde sentimos a profunda perca.
Thor deixa sua vida antiga para trás e Valkiria assume seu lugar muito bem merecido.
Triste e engraçado não ver mais o casal Peter Quill e Gamora. Uma comédia romântica está por vim?
Apesar de menções,senti a Natasha um pouco esquecida.
A cena final do filme é merecida,é doce,e profudamnete romântica.
Um filme com três horas de duração que no início é um tanto lento, mas a partir da metade pega o ritmo.É um filme com acontecimentos ao mesmo tempo de mais diversas personagens,um pouco louco isso, mas bem feito.As partes mais emocionantes estão no final. Não há cenas extras.
Finalizar essa fase da UCM com as assinaturas dos atores nos créditos foi emocionante e honroso.
MONIQUE
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